Olá !!!
Hoje vamos contar um pouquinho sobre nosso estudo de caso, um projeto incrível que ganhou nossos corações, não só pela beleza, mas pela proposta, pelas soluções adotadas, etc.
O projeto escolhido foi o SIA Brasília do escritório FGMF Arquitetos.
Ficha Técnica
Arquitetos: FGMF - Forte, Gimenes e Marcondes Ferraz Arquitetos
Ano: 2011
Área construída: 85000 m²
Área do terreno: 37000 m²
Tipo de projeto: Comercial
Status: Projeto
Características Especiais: Sustentável
Materialidade: Metal e Vidro
Estrutura: Concreto
Localizado
em Brasília/DF, com o propósito de criar uma referência em arquitetura além de
um destino novo para a cidade, o Complexo Multiuso SIA em Brasília do
Escritório FGMF Arquitetos, agrega 3 diferentes usos - varejo, lajes
corporativas e escritórios modulares – Criando um marco na paisagem,
valorizando o entorno e estabelecendo um novo destino comercial.
Com desenho arrojado,
enfatiza os espaços abertos públicos e privados, que são um dos principais
elementos estruturadores da proposta arquitetônica. Desta forma, delineia-se
como um espaço atraente e sedutor aberto para a via local e isolado do barulho
da via expressa, capaz de atrair os pedestres e motoristas a conhecer a bela
praça abraçada por um edifício que serpenteia ao seu redor. Ao mesmo tempo, um
sistema gradual de permeabilidade em torno de lojas e espaços de estar,
tira proveito de um importante fluxo de pedestres, atualmente concentrado
na passagem em servidão que liga a passarela e os pontos de ônibus da via
expressa às atividades da via local, e o potencializa.
Além da permeabilidade
desejada e da configuração de uma praça central, a compreensão das três
tipologias de uso, aliadas à interpretação da legislação local, é um fator
determinante da geometria do edifício. Ao invés de segregá-las em torres
estanques, é justamente na sobreposição de ‘camadas’ de características
diferentes que se forma a coesão desejada para o complexo
Implantado em um lote de 32.000 m²,
é composto por camadas de usos diferentes que são aliados a legislação local. O
pavimento térreo (semi-enterrado) busca uma relação com os espaços da praça, o
pavimento é destinado ao comércio (varejo) e se integra com os locais de
passagem e permanência que são cercados por cafés, lojas, sorveterias e
restaurantes. O espaço também distribui lojas populares de fácil acesso próximo
ao acesso de pedestres onde se localizam os pontos de ônibus e lojas mais
privativas que ficam mais ao interior do complexo próximo a praça de
alimentação mais utilizada pelos escritórios que compões a
obra.
Seis portarias integradas as praças e as lojas dão acesso controlado aos
elevadores que levam aos escritórios.
Sua implantação consegue ao
mesmo tempo abrir-se às vias locais, mas isolando-se do barulho da via
expressa, criando também um corredor de circulação para quem se desloca do
transporte público para as vias locais.
O projeto do Edifício
Multi-Uso SIA - FGMF
Arquitetos contempla estrutura de concreto em conjunto a patamares, mezaninos,
pilotis criando uma grande diversidade espacial com os usos do edifício.
Aplicando conjuntos modulares de diferentes tamanhos, que permitem acomodar nos
andares uma única empresa ou profissionais de diferentes características
conforme a necessidade. E embora tenha uma linguagem de continuidade, os
edifícios de escritório foram concebidos com certa independência, de forma a
permitir a construção em etapas e lançamento faseado, caso necessário
Sua materialidade
composta de metálica e vidro em grande destaque nas fachadas permitem a
visibilidade tanto de pedestres, como de pessoas que utilizem os espaços de
escritório tendo uma visão do entorno.Este marcado por áreas verdes e de
convivência com decks e paisagismo, além de alternativas que visem uma melhora
na qualidade energética do edifício e conceitos de sustentabilidade como
espelhos d´água, gestão da água,
conforto hidrotérmico e relação com a
cidade.
Conceitos
Sustentáveis
evidentes:
- Brise-soleil
metálico que envelopa as
lâminas de escritórios quando necessário;
- • Os
espelhos d’água que
resfriam e umidificam passivamente o ar
seco de Brasília através de sua evaporação natural;
- • A vegetação de vários níveis, que garantem uma menor amplitude térmica, além de uma
paisagem mais agradável e um melhor isolamento térmico das lajes de cobertura;
- • A implantação que aproveita
a disponibilidade de transporte público e presenteia a cidade com um espaço generoso para todos.
•
E há também os
elementos menos evidentes, que farão parte de análise mais detalhada ao longo
do desenvolvimento do projeto, como sistemas integrados e materiais de maior
desempenho: vaporizadores de água e turbinas de ventilação prevista sobre os
jardins suspensos, sistemas de isolamento térmico, materiais recicláveis ou
sistemas complementares de energia renovável são exemplos possíveis.
Abaixo, deixo as nossas pranchas de apresentação.
Então é isso, espero que tenham gostado. Aguardem a continuação do projeto!
Miriam Kamazaki