Olá
pessoal!
Se
vocês chegaram a essa página é porque ficaram curiosos a respeito do meu
projeto, não é mesmo? Hahha..
Então
vamos lá! Vou
mostrar tudo pra vocês! {♥}
Vou
começar explicando um pouco melhor sobre a ETAPA 3, tem um post no blog bem
sucinto explicando, mas quero deixar mais claro como desenvolvi essa etapa.
Etapa 3:
Como
a etapa 3 e 4 são individuais (ou dupla), cada projeto seguiu uma linha de
raciocínio diferente.
Então, no meu caso comecei a analisar as
possíveis áreas na Vila Madalena que gostaria de inserir o meu complexo.
Escolhi áreas que de acordo com as análises dos mapas da etapa 2, conclui como áreas que não atendem aos parâmetros de ocupação da ZEU (Zona de Eixo
de Transformação Urbana) principalmente sobre o coeficiente de aproveitamento,
pois são áreas residenciais de no máximo 2 pavimentos, e são locais próximos a estação e terminal de
ônibus onde os usos não atendem ao previsto pelo Plano Diretor de São Paulo.
Então demarquei estas áreas e comecei a
fazer vários “ensaios” aplicando os índices de ocupação no máximo, para saber
até quantos pavimentos e o total de área que eu poderia projetar, e então
entender melhor como os locais escolhidos se desenvolveriam no futuro, bem como os
limites do meu complexo.
Após
escolher as áreas que gostaria de trabalhar pesquisei o valor do metro quadrado
da Vila Madalena, que hoje varia
entre R$10.473,00 o m². Sendo assim eu entendo que a região possui imóveis com um alto valor e habitação inacessível a pessoas com baixa renda trazendo uma desigualdade socioespacial,
onde a inserção de HIS (Habitação de Interesse Social) poderia reduzir essa
desigualdade e promover a diversidade populacional na região e tornar a Vila Madalena um lugar com habitação acessível a todos.
Nesta
etapa também foi desenvolvido o programa de necessidades, onde defini o que
haveria no meu complexo.
Também
foi pensado no partido arquitetônico bem como a sua forma, a malha estrutural e toda a questão de
ventilação e conforto ambiental e ensaios de maquete volumétrica.
O Conceito também foi definido nessa etapa onde relaciono o principal objetivo do meu complexo baseado no Plano Diretor de São Paulo que é garantir:
•Qualificação
e ampliação dos espaços públicos;
•Potencializar
o uso do espaço público.
•Ampliação
de calçadas (com 5 metros);
•Adensamento
habitacional (HIS) e construtivo;
•Assegurar
o direito de moradia digna á quem precisa.
•Priorizar
a população de baixa renda.
•Reduzir
as desigualdades socioespaciais.
•Oferta
de serviços e equipamentos urbanos e sociais:
•Garantindo
o desenvolvimento econômico (com a promoção de comércios, serviços e áreas
coorporativas com escritórios).
•Fachada
ativa: Estímulo ao comércio, serviços e equipamentos urbanos e sociais voltados
para a rua.
•Atividades
urbanas ao longo do sistema de transporte público (Como a pista de skate, áreas
para feiras de artesanato, e eventos da região, parede
de escalada entre outras atrações.).
•Ampliação
de áreas verdes:
•Terraço
jardim.
•Espaços
livres com gramados e arborização. (paisagem e prática de lazer e
sociabilidade).
•Desestimular
vagas de garagem:
•Apenas
1 vaga por habitação.
•1
vaga para cada 70m² construídos.
•Integração
dos espaços:
•Fruição
pública.
•Espaços
permeáveis com circulação aberta por
dentro e por fora do complexo.
•Espaços
integrados com passarela que ligam os
blocos e garante a passagem e circulação das pessoas.
•Criação
de novas centralidades (pontos nodais).
•Fazer
de São Paulo uma cidade mais humana {♥}.
Partido:
Os hexágonos foram inseridos de forma estratégica onde suas vértices são voltadas para as direções leste e oeste e os lados chanfrados para a direção norte e sul. Sendo assim, foi inserido fechamentos de brises verticais nas direções leste e oeste por onde o sol está mais baixo.
A paginação do piso térreo segue a mesma paginação da calçada onde haja um convite as pessoas e garanta que o complexo seja um lugar público com acesso livre a todos, onde ha uma extensão da calçada que garante a fruição publica e um atalho com caminhos cobertos, semi cobertos e livres que passam pelos pergolados das cúpulas geodésicas que tem relação com a malha estrutural do projeto e proporciona beleza aos espaços.
O complexo é composto por 2 grandes blocos, onde o primeiro possui serviços, espaço cultural e terraço jardim, os acessos podem ser feitos por elevador no caso de P.C.R. ou P.M.R., e para pessoas sem mobilidade reduzida o acesso é feito pela escada helicoidal que garante um “passeio” onde é possível observar as atividades que acontecem no complexo, bem como a parede de escalada, as cúpulas geodésicas, as feiras de artesanato ou programações feitas no espaço de fruição pública, o espaço cultural que tem fechamento de vidro e é possível observar se há exposições de arte ou alguma programação e por fim terminar no extenso terraço jardim com teto verde que garante a captação da água trazendo a sustentabilidade além de proporcionar uma vista da cidade onde é possível contemplar o nascer ou o poente do sol.
Os ambientes são todos integrados com mezaninos nas lojas e lanchonetes, há fechamentos de vidro em locais de atração pública que permitem a permeabilidade visual, também foi inserido uma passarela que integra os 2 blocos de fácil acesso aos demais espaços.
Há uma parede extensa que bloqueia a visão do estacionamento onde foi atribuído o uso para ser uma parede de escalada onde se torna o “limite” quase uma “empena cega” do complexo que transforma o espaço em um ambiente lúdico com grafite e arte de rua por toda a extensão da parede e as pessoas podem fazer a pratica da escalada.
As habitações possuem metragem de 50m² por habitação permitido nas normas de HIS, o pé direito tem 2.50m em cada pavimento, as habitações foram colocadas nas faces leste, oeste e norte dos hexágonos, já na face sul, não foi inserido devido a falta de insolação direta, porem nessa face foi pensado em um espaço que garanta a iluminação e ventilação dos pavimentos e uma varanda coletiva podendo ser usada pelas pessoas da habitação.
O espaço cultural possui pé direito duplo para possíveis exposições de arte como esculturas de grande porte (altas), além de uma planta livre para exposições de quadros, apresentações de teatro, dança, etc.
O espaço corporativo também é composto por uma planta livre a fim de propiciar alternâncias de dimensões dos ambientes com divisórias retráteis, podendo ser de drywall, madeira, entre outros materiais.
O espaço corporativo também é composto por uma planta livre a fim de propiciar alternâncias de dimensões dos ambientes com divisórias retráteis, podendo ser de drywall, madeira, entre outros materiais.
O complexo é composto por hexágonos formando uma grande colmeia de abelhas, como um “complexo de colmeias” onde passam vigas de transição que distribuem as cargas para o pilar que fica no centro do hexágono formando uma malha compostas por triângulos equiláteros que possuem vértices de 10 metros, que do ponto de vista estrutural é uma malha mais adequada para representação, contudo pelo ponto de vista arquitetônico foi feita uma malha retangular com apenas 2 eixos que passam pelos pilares nos centros dos hexágonos.
Existem 3 cúpulas geodésicas que substituem o pergolado comum, a forma surgiu pois a cúpula é composta por triângulos equiláteros e hexágonos assim como na malha estrutural, as cúpulas geodésicas além de criar um jogo de luz e sombra também proporciona beleza paisagística. Como dizia Oscar Niemeyer: “Quando uma forma cria beleza, tem na sua beleza a própria justificativa” {♥} Eu acredito que as cúpulas bem como a escada helicoidal são formas que criam beleza e sensações no complexo.
Existem 3 cúpulas geodésicas que substituem o pergolado comum, a forma surgiu pois a cúpula é composta por triângulos equiláteros e hexágonos assim como na malha estrutural, as cúpulas geodésicas além de criar um jogo de luz e sombra também proporciona beleza paisagística. Como dizia Oscar Niemeyer: “Quando uma forma cria beleza, tem na sua beleza a própria justificativa” {♥} Eu acredito que as cúpulas bem como a escada helicoidal são formas que criam beleza e sensações no complexo.
Malha do ponto de vista estrutural |
Ensaios para fazer a cúpula geodésica na maquete. |
Etapa 4:
Por fim a Etapa 4: Propor!
Segue as plantas do meu complexo e algumas observações:
Bom, como eu ainda não sei fazer muito bem maquetes eletrônicas, eu tento improvisar com o que eu sei fazer, no caso: desenhar {♥}! HAHAHA...
Maquete:
E pra finalizar eu quase tendo um ataque epilético na apresentação, mas no final ocorreu tudo bem! Ufa.. HAHAHA
Agradeço aos professores que me ajudaram:
Fernanda Lemes que me orientou em todo o projeto do início ao fim {♥};
J. F. Magalhães que me orientou na 3º etapa e me deu varias dicas, e foi o convidado para avaliar o resultado final.
Artur Scarpita que me ajudou a fazer uma cúpula geodésica no auto cad (Oh negocio complicado de fazer hein! HAHAHA).
Angelo Filardo que me deu uma luz no fim do túnel me orientando a respeito da malha estrutural! Hahaha. Bem como os materiais a serem utilizados, sobre as vigas de transição, pilares... Enfim, toda a questão estrutural do complexo.
Angelo Filardo que me deu uma luz no fim do túnel me orientando a respeito da malha estrutural! Hahaha. Bem como os materiais a serem utilizados, sobre as vigas de transição, pilares... Enfim, toda a questão estrutural do complexo.
Então é isso pessoal, espero que tenham gostado! Deixe seu comentário abaixo sobre o que acharam do meu projeto! {♥}
Me acompanhe nas redes sociais: Youtube | Instagram
Até a próxima! Tchau!
Gabriela Almeida.
Nenhum comentário:
Postar um comentário