sábado, 29 de outubro de 2016

ArqFly | PARTE 1: Cronograma e primeiros passos

Oi gente! Tudo bom? Espero que sim!
Bom, saiu o 1º vídeo da saga #ARQFLY de 4 vídeos!! HAHAHAH :D
Fiquem de olho aqui no blog e no canal para acompanhar todo o processo de pertinho!
Também fazemos postagem no blog Flores no Asfalto, onde você pode acompanhar o projeto!
Participe e deixe seu comentário!
Até a próxima, Tchau!

Gabriela Almeida.

terça-feira, 25 de outubro de 2016

2º ETAPA - Levantamentos e análises (Conhecer)

Olá arquitetos!!

Hoje venho contar ainda sobre a 2ª etapa (Conhecer) onde fizemos vários levantamentos e concluímos com uma apresentação demonstrando nossos resultados!

Após a visita ao local de intervenção, começamos a finalizar nossos mapas de estudos e depois, elaborar as análises e conclusões.


Neste primeiro mapa de gabaritos, temos as alturas dos edifícios do entorno imediato. Analisando a imagem, podemos ver claramente que a predominância são de prédios/casas de 2 a 4 pavimentos. Ou seja, um gabarito baixo para a região.

Já neste mapa, vemos as arborizações nas ruas do entorno e as massas arbóreas (praças e grandes aglomerados de vegetação) existentes. Apesar de ruas arborizadas precisamos elevar o nível de vegetação no entorno para melhorar a qualidade de vida dos habitantes.


No mapa de sistema viários, podemos ver que a via de maior importância é a Heitor Penteado que é responsável pelo grande fluxo de veículos além de ser o principal acesso a área de intervenção. Já nas cores laranja e amarelo, temos as vias coletoras e locais respectivamente.

Aqui temos o mapa de Uso e Ocupação do solo, percebemos uma grande massa residencial (amarelo) e os comércios e serviços distribuídos pontualmente em torno da avenida principal. 


Temos o mapa de acessibilidade que nos mostra as faixas de pedestres e as guias rebaixadas na região. É possível ver que os pontos de acessibilidade são poucos em relação com o tamanho da área e da necessidades dos usuários.

E por último temos o mapa de zoneamento. A área de intervenção pertence ao ZEU (Zona Eixo de Estruturação da Transformação Urbana). Abaixo temos a tabela com os índices que estamos usando para o desenvolvimento do nosso trabalho.

Bom, depois de toooooodos esses mapas, precisamos analisá-los para direcionarmos o nosso projeto, para isso, desenvolvemos diagramas para facilitar o entendimento de todo o conteúdo levantado até então, para só depois, chegarmos a algumas conclusões. Bom, através dos levantamentos realizados podemos observar que:
  1. A maior parte da região possui gabarito de até 2 pavimentos.
  2. Temos bastante arborização nas vias locais, porém poucas massas arbóreas e na Av. principal a arborização quase não existe. Ou seja, é uma região que apesar de ter uma certa quantidade de arvores, ainda possui deficiência quando se fala do índice de arborização por pessoa, que fica em torno de 12m².
  3. A vis principal, ou seja, de maior fluxo e importância é sem dúvidas a Heitor Penteado que possui algumas vias que coletoras que distribuem esse fluxo para os bairros.
  4. Já no uso e ocupação do solo, temos em sua maioria residências e em torno da avenida principal concentram-se os comércios e serviços que são voltados para postos de gasolina, mecânicas, auto elétricas, algumas farmácias, etc.
  5. Existem algumas faixas de pedestres e pouquíssimas guias rebaixadas, o que dificulta na locomoção de pessoas que precisam de tais elementos.
  6. O local pertence ao ZEU, Zona de Eixo de Estruturação e Transformação Urbana, o que quer dizer que é uma região em transformação, que tem alta capacidade de crescimento urbano e com o novo C.A. que é de 4 (pode crescer 4x o lote), torna-se também uma área de grande especulação mobiliária. Então, como vimos no mapa de gabarito, os lotes que possuem até 2 pavimentos, tem capacidade para crescer muito mais e se pensarmos no futuro, essa área terá um maior adensamento, um grande desenvolvimento urbano, etc.

Ahh, não podemos esquecer da maquete que fizemos, para demonstrar os gabaritos atuais (em branco) e os potenciais (em amarelo). Tenho que comentar que essa maquete deu um mega trabalho! rsrs Mas no final, valeu muito a pena!

Olhem só os bastidores desse trabalhão, o grupo ARQFLY fazendo bagunça na faculdade... rsrs




E para finalizar, uma foto do grupo todo feliz de ter acabado mais uma etapa!! rsrs




Então é isso pessoal, aguardem os novos posts aqui no blog!!!

Miriam Kamazaki






segunda-feira, 3 de outubro de 2016

2ª ETAPA - Estudo de Caso

Olá !!!

Hoje vamos contar um pouquinho sobre nosso estudo de caso, um projeto incrível que ganhou nossos corações, não só pela beleza, mas pela proposta, pelas soluções adotadas, etc.

O projeto escolhido foi o SIA Brasília do escritório FGMF Arquitetos. 

Ficha Técnica
Arquitetos: FGMF - Forte, Gimenes e Marcondes Ferraz Arquitetos
Ano: 2011
Área construída: 85000
Área do terreno: 37000
Tipo de projeto: Comercial
Status: Projeto
Características Especiais: Sustentável
Materialidade: Metal e Vidro
Estrutura: Concreto 
Localizado em Brasília/DF, com o propósito de criar uma referência em arquitetura além de um destino novo para a cidade, o Complexo Multiuso SIA em Brasília do Escritório FGMF Arquitetos, agrega 3 diferentes usos - varejo, lajes corporativas e escritórios modulares – Criando um marco na paisagem, valorizando o entorno e estabelecendo um novo destino comercial.
                  Com desenho arrojado, enfatiza os espaços abertos públicos e privados, que são um dos principais elementos estruturadores da proposta arquitetônica. Desta forma, delineia-se como um espaço atraente e sedutor aberto para a via local e isolado do barulho da via expressa, capaz de atrair os pedestres e motoristas a conhecer a bela praça abraçada por um edifício que serpenteia ao seu redor. Ao mesmo tempo, um sistema gradual de permeabilidade em torno de lojas e espaços de estar,  tira proveito de um importante fluxo de pedestres, atualmente concentrado na passagem em servidão que liga a passarela e os pontos de ônibus da via expressa às atividades da via local, e o potencializa.
                  Além da permeabilidade desejada e da configuração de uma praça central, a compreensão das três tipologias de uso, aliadas à interpretação da legislação local, é um fator determinante da geometria do edifício. Ao invés de segregá-las em torres estanques, é justamente na sobreposição de ‘camadas’ de características diferentes que se forma a coesão desejada para o complexo


                      Implantado em um lote de 32.000 , é composto por camadas de usos diferentes que são aliados a legislação local. O pavimento térreo (semi-enterrado) busca uma relação com os espaços da praça, o pavimento é destinado ao comércio (varejo) e se integra com os locais de passagem e permanência que são cercados por cafés, lojas, sorveterias e restaurantes. O espaço também distribui lojas populares de fácil acesso próximo ao acesso de pedestres onde se localizam os pontos de ônibus e lojas mais privativas que ficam mais ao interior do complexo próximo a praça de alimentação mais utilizada pelos escritórios que compões a obra.
Seis portarias integradas as praças e as lojas dão acesso controlado aos elevadores que levam aos escritórios.
                Sua implantação consegue ao mesmo tempo abrir-se às vias locais, mas isolando-se do barulho da via expressa, criando também um corredor de circulação para quem se desloca do transporte público para as vias locais.




          O projeto do Edifício Multi-Uso SIA - FGMF Arquitetos contempla estrutura de concreto em conjunto a patamares, mezaninos, pilotis criando uma grande diversidade espacial com os usos do edifício. Aplicando conjuntos modulares de diferentes tamanhos, que permitem acomodar nos andares uma única empresa ou profissionais de diferentes características conforme a necessidade. E embora tenha uma linguagem de continuidade, os edifícios de escritório foram concebidos com certa independência, de forma a permitir a construção em etapas e lançamento faseado, caso necessário
Sua materialidade composta de metálica e vidro em grande destaque nas fachadas permitem a visibilidade tanto de pedestres, como de pessoas que utilizem os espaços de escritório tendo uma visão do entorno.Este marcado por áreas verdes e de convivência com decks e paisagismo, além de alternativas que visem uma melhora na qualidade energética do edifício e conceitos de sustentabilidade como espelhos d´água, gestão da água, conforto hidrotérmico e relação com a cidade.
Conceitos Sustentáveis evidentes:

  •           Brise-soleil metálico que envelopa as lâminas de escritórios quando necessário;
  •        Os espelhos d’água que resfriam e umidificam passivamente o ar seco de Brasília através de sua evaporação natural;
  •     A vegetação de vários níveis, que garantem uma menor amplitude térmica, além de uma paisagem mais agradável e um melhor isolamento térmico das lajes de cobertura;
  •       A implantação que aproveita a disponibilidade de transporte público e presenteia a cidade com um espaço generoso para todos.

E há também os elementos menos evidentes, que farão parte de análise mais detalhada ao longo do desenvolvimento do projeto, como sistemas integrados e materiais de maior desempenho: vaporizadores de água e turbinas de ventilação prevista sobre os jardins suspensos, sistemas de isolamento térmico, materiais recicláveis ou sistemas complementares de energia renovável são exemplos possíveis.

Abaixo, deixo as nossas pranchas de apresentação.


Então é isso, espero que tenham gostado. Aguardem a continuação do projeto!

Miriam Kamazaki